
Parece inacreditável mais assim que eu terminei de ler isso e pensar em você o telefone tocou e era você. Minhas mãos tremeram, meu coração disparou (sem exagero, por favor) de verdade!, me senti uma tola, uma descompassada. Pensei em milhões de coisas.
Sua voz, ah! A sua voz! Você queria apenas me dar um singelo abraço e eu queria poder me perder pra ver se te encontrava. Não são meras palavras, nem um mundo paralelo; fantasia; sonho; loucura; carência. Dessa vez estou “FALANDO EM LETRAS GARRAFAIS” até o que o meu orgulho nunca quis me deixar falar, sem pedras nas mãos, sem expressões ardilosas, sem máscaras, sem nada. Eu falei, falei tanto e acabei não dizendo que sentia sua falta. Falei a verdade sem ser mesquinha. Perguntei como estava sua vida e percebi seu esforço pra falar que ela estava bem e que vocês estavam tentando. Uma angustia, um desejo.
Queria ver o brilho nos teus olhos e sentir teu medo.
Queria poder passar essa noite com você.
Não é carência, não sei se é amor. Não sei sentir.
Sei apenas que não quero desestruturar a sua vida e muito menos lhe causar transtornos. Sei que muitas coisas me fazem lembrar você. Sei que não consigo te tirar da cabeça. Sei que no fundo você não consegue se libertar de mim e se esforça muito pra que isso um dia aconteça. Sei que você vai esperar, porque mesmo que isso não seja amor, o que quer que seja será movido por isso. Eu ainda não estou preparada. Você sabe, você me tem.
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