sábado, 19 de junho de 2010

"Ah, fumarás demais, beberás em excesso, aborrecerás todos os amigos com tuas histórias desesperadas, noites e noites a fio permanecerás insone, a fantasia desenfreada e o sexo em brasa, dormirás dias adentro, noites afora, faltarás ao trabalho, escreverás cartas que não serão nunca enviadas, consultarás búzios, números, cartas e astros, pensarás em fugas e suicídios em cada minuto de cada novo dia, chorarás desamparado atravessando madrugadas em tua cama vazia, não conseguirás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele."


Estou tão cansada e mesmo assim não consigo parar um pouco e pensar. Estou exausta, desgastada, arruinada, entregue as traças e quem sabe aos vermes.
Sem dramas, por favor.

E
stou onde nunca consegui sair. Não quero nada. Não quero amores, não quero amigos, não quero cartas, poemas. Não quero sair, não quero dançar, cantar. Não quero tudo, não quero nada. Eu sei que é preciso acabar com esse medo de ser tocada lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso. Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Estou melhorando, sempre melhoro e se ficar heavy metal demais, dou o fora.
Ele tá fazendo questão de ser frio e essas inúteis palavras não o aquecerão. Não chegarão até ele e nem ao menos me fará bem. Faço questão de parar, de me jogar no extenso ridiculo.

3 comentários:

Carla Vieira disse...

"Relaxa baby e flui: barquinho na correnteza, Deus dará."

Viviana Ruiz disse...

OLá, querida...
nossa me identifiquei com teu post, viu?
bjOus

Henrique Macêdo disse...

gostei de teu blog!