terça-feira, 6 de agosto de 2013


Foi um erro, três erros.

E a dúvida tomou forma, ganhou nome e sobrenome. Erros são inevitáveis, o que não é passível de erro? A vida? o amor? a ilusão? AS ESCOLHAS?
E como sempre acontece: as histórias teimam pelo replay, os finais percorrem o mesmo caminho de outrora.                                                                                                                                                                Se você procurar motivos, vai encontrar provas. E isso vai  ser autodestrutivo. Pode estilhaçar cada milímetro do meu teto de vidro. Aos poucos isso vai escapando por entre meus dedos, como algo líquido que era sólido bonito e  agora nenhum de nós consegue conter. Há um vazamento em nossa estrutura. O pior deste furo  é  que ele é tão  pequeno, daqueles imperceptíveis, invisíveis, como numa noite em que se vai dormir com a piscina cheia e amanhece com ela um pouco vazia sem saber como reparar.
Não posso dizer que não passou perto, que não foi quase... Que ambos erramos em algum ponto. Não posso simplesmente deixar esse sentimento capotar na próxima curva por medo de acordar num dia e perceber o que se perdeu. Tenho pavor dos nossos diálogos se fazerem monólogos, desses monólogos se transformarem no silêncio e virarem por fim nunca mais.


Só que o amor é teimoso, minha essência é a teimosia são não posso ser um erro na vida de mais uma pessoa, e logo da pessoa que escolhi AMAR para sempre.