quinta-feira, 30 de setembro de 2010


Só estou tentando dizer que quero voltar, acho que ainda não estou conseguindo entender toda essa merda. Dessa vez não estou de brincadeira. Eu sei que tem um jogo chamado círculo e eu não sei como fui parar tão em baixo. O pior é que sempre achei que eu tivesse tudo mapeado mas pelo jeito não, não sei de nada. Não sou eu quem dá as cartas e muito menos quem decide o final.

As nuvens negras ainda me seguem...
Mas está na hora de exorcizar esses demônios.
E eu simplismente não posso continuar vivendo dessa forma. Preciso escapar dessa prisão. Ficar de pé e enfrentar meus demônios.

Eu não estou com medo, de tomar a dianteira
Todo mundo, venha segurar minha mão.


Quem vem segurar minha mão?

domingo, 5 de setembro de 2010


A dor tem uma forma estranha de anestesiar, ela me domina, pois me conhece.De certo estou acostumada com ela, é isso...
Depois o sorriso saiu fácil, fácil...
Quando me calo, meus olhos falam por mim, se os fecho, meus gestos demonstram de maneira constrangedora tudo o que pretendia esconder. Felizmente as pessoas ao meu redor estão ocupadas demais para perceber.

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A paz onde ela está?



. (...) Talvez você ame o ódio.

Apesar de frequentemente ser tomada por pensamentos doentios procuro não me afastar do convívio social. Mesmo isso não sendo uma solução difícil eu me incomodo, quase sempre. Muitas coisas me causam aversão...nojo mesmo! Sinto um desgosto doente. Totalmente repugnante que de tão grande precisa ser expulsado, abortado mesmo.

Minha amargura tornou-se uma doença, um tipo de vício ou um mero defeito. O pior é que ela é a causadora de toda essa dor e sofrimento... e quase sempre todos que estão ao meu redor percebem e muitas vezes são atingidos por ela. Não sei explicar como consigo viver DIARIAMENTE com esse monstro fabuloso. Quase sempre essa sensação de sofrimento me remete à 'fiel convivência com os urubus do meu estômago'. Aqueles que bicam, rasgam tudo. Sem dó e piedade.
E por fim acabo suplicando a permanência do meu martírio. Pode parecer ridículo mais eu tenho medo de ganhar mais uma rasteira do destino. Até que isso contrasta bem com a minha ironia obsessiva. Não sei porque mais não consigo deixar de insistir nesse sentimento penoso e completamente vergonhoso.
Sou tomada por pressentimentos implacáveis que me reduzem a fios. Me torno uma coisa de pouco valor, intoxicada por um sentimento violento de ódio que passa a ser irreprimível e raramente me traz serenidade.

EU AMO O ÓDIO?

Porque não consigo demonstrar naturalmente algum tipo de carinho/ternura? Preciso mesmo me 'auto-repisar'? Por quanto tempo mais aguentarei me entorpecer de sofrimento-agonia-aflição-angústia-incredulidade-ofensas?
A paz onde ela está? preciso recriar? Talvez pense em tentar me reinventar. Ressurgir!
Sei que não possuo nenhuma qualidade inata, nem ao menos consigo realizar algum 'ato consciente' que me traga sossego. Preciso definitivamente entender que somente eu sou responsável pelos atos que pratico e que tenho necessidade de chegar a um lugar, atingir um objetivo.
Me parece irrefutável estar entregue ao sono. Não poso viver assim, NÃO MAIS.
Preciso falar que estou mal? Que preciso de algum tipo de ajuda? Não gosto e nem quero continuar gritando isso. Sempre achei isso ridículo, isso é ridículo. Sinceramente não preciso e nem sou digna de receber tanta pena. De verdade mesmo! Sem drama, choro ou vela.

... E eu ainda não sei se amo o ódio.



quinta-feira, 2 de setembro de 2010




. Porque é muito bom abraçar você e o próximo minuto é o que está acontecendo agora!

Não dá pra explicar o que sinto e o medo me impede de querer sentir. É um grito de felicidade diabólica que o seu sorriso tenta desviar (...) com suas boas intenções, seus cuidados incomuns, suas brincadeiras carinhosas, seu jeito puro... É tudo! e sempre tenta AJUDAR! ajudar, ajudar e ajudar!
Te quero bem, muitissimo bem! Como nunca quis bem a ninguem, nem a mim mesma. Não entendo como não posso AMAR, porque não me permito sentir isso. Não sei porque ainda não olhei pra você e disse " EU TE AMO (b)", não sei porque não consigo parar de pensar nisso tudo. Não entendo como você me faz tão bem, não sei explicar porque quando você tenta cuidar de mim eu não entendo que é apenas para o meu bem. Porque? Porque você tem um sorriso que fala, porque seus esforços fazem você simplesmente ser SENSATO. Eu preciso de você, não preciso que você leia isso e ache que estou morrendo de amor por você. Quero apenas que continue perto de mim e segure minha mão quando estiver com medo.

No fundo eu quero apenas ser uma pessoa melhor.