Vê-la partir é como um ritual. Muitas vezes fui tomado por uma profunda certeza que ela não iria retornar e me deixaria de lado como muitas vezes me deixou,não sei o porque dela pensar ter um certo poder sobre meus sentimentos ou até mesmo possuir um poder sobre minha vida; é como se ela achasse que num simples estalar de dedos eu retornaria com o meu mais profundo e sincero sorriso e a amaria como se fosse a última e única vez. Desde que a conheci percebi sua vulnerabilidade e sua facilidade em ser inconstante e principalmente impulsiva confesso nunca ter entendido mais sempre tentei ao máximo ser paciente e tentar entende-la. Confesso que as vezes chego a sentir ódio da pessoa que julgo mais amar, me sinto um lixo... um verdadeiro brinquedo nas mãos da menina perversa que ela consegue se tornar. Mesmo eu apenas vendo fragmentos empoeirados do que um dia tive com Patricia sei que um reencontro será inevitável mesmo ela querendo dormir até segunda sem nem ao menos despedir-se de mim. Recordo-me do olhar quente e profundo que me afastou dela, areia pedra e terra o bom é que consigo andar normalmente.Depois de tantas desilusões, palavras ensanguentadas, apunhaladas quase fatais e principalmente conversas de doer a almaeu posso dizer que estou sossegado diga-se de passagem e que HOJE a raiva não vem mais. Não sinto nada alémde um conformismo inconsciente. Nem dor, nem piedade, nem nostalgia.O que me incomoda é a falta de sentimentos concretos, de sensibilidade na verdade. Parece que estou lendo um livro que não foi escrito, que estou apaixonado por alguém que não existe. Estou superando a tristeza que a alegria venceu.
E tudo acabou.
E tudo acabou.
Um comentário:
Q lindo o post *--------*
adorei.
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